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Dos casos de dengue no Alto Tietê em 2024, 60% concentram nas cidades de Suzano e Mogi das Cruzes

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Juntas, as duas cidades somam 3.845 casos da doença, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde. Número de casos de dengue na região em 2024 já superou em 12 vezes o total de confirmações em todo o ano passado. Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue — Foto: Reprodução/RBS TV Suzano e Mogi das Cruzes concentram a maioria dos casos de dengue no Alto Tietê. Segundo dados do Painel de monitoramento da Divisão de Dengue, Chikungunya e Zika do Estado de São Paulo atualizados nesta quarta-feira (27), as duas cidades somam 3.845 confirmações da doença em 2024 (2.135 em Suzano e 1.710 em Mogi), o que corresponde a 60% de toda a região, que contabiliza 6.353. As duas cidades, além de Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema e Santa Isabel estão em epidemia por causa da alta de casos de dengue. Quatro cidades da região também decretaram emergência e alerta devido à doença: Guararema, Mogi das Cruzes, Santa Isabel e Suzano. Além disso, o balanço também indica que o número de ca

Chuvas prejudicam a produção de hortaliças; preços podem aumentar


Temporais que atingem a cidade desde janeiro estão afetando o setor agrícola


Por Dennis Maciel - Suzano
07 MAR 2019 - 00h04
Chuvas prejudicam a produção de hortaliças; preços podem aumentarFoto: Sabrina Silva/DS

As fortes chuvas que atingiram Suzano nas últimas semanas estão prejudicando a produção de hortaliças. O grande volume de água prejudicou o solo de plantações, causou alagamentos e danificou a estrutura de estufas e galpões. Os agricultores afirmam que os prejuízos serão refletidos nos preços e na qualidade dos produtos.

A grande quantidade de água tem causando problemas, principalmente, em plantações de alface, couve repolho. A água em excesso não permite a adubação correta do solo e impede a ação dos inseticidas. Muitas mudas já formadas acabaram sendo arrancadas do solo por conta da força d'água. Alguns agricultores registraram perca de mais de 80% das hortaliças.

Outro problema está relacionado com a parte de distribuição dos alimentos. Por conta dos alagamentos e quedas de árvores os caminhões que transportam os produtos não conseguem chegar ao destino de entrega, acarretando mais perdas. Nos últimos dias, a falta de energia provocada pela queda de árvores também prejudicou o setor.

A queda na produção e na qualidade dos alimentos afetará os consumidores, segundo a agricultora Caroline Ribeiro, os preços dos produtos na região poderão ser elevados. "Fevereiro e março costuma ser complicado, mas as chuvas deste ano estão mais fortes do que previmos. Nesta situação todos saem prejudicados com a perda de qualidade e aumento de preços", conta.

Caroline Ribeiro também destacou os problemas externos às lavouras que afetam nos produtos. "Com a queda de árvores ficamos mais de dois dias sem energia. Além disso, as estradas ficaram alagadas e cheias de buracos por conta das chuvas, dificultando o transporte dos alimentos. Esta situação começou em dezembro e se intensificou nos últimos meses", afirma.

O agricultor Natalino Kazuo, de 52 anos, afirma que esta foi a pior temporada dos últimos anos. "As chuvas danificaram as telas das estufas, os telhados dos galpões, além de prejudicar as plantações afetando os defensores e o adubo. Perdi cerca de 80% da minha produção e já estou há um mês sem fazer a colheita", conta o agricultor.

O agricultor afirma que está tomando previdências para diminuir os problemas. "Nós estamos instalando telas para conter o impacto da chuva. Para evitar grandes prejuízos preferimos diminuir a produção. Um dos maiores problemas é que a umidade em excesso prejudica as raízes e não temos como controlar isso. A expectativa é que as chuvas diminuam nos próximos meses", finaliza.

Fonte: https://www.diariodesuzano.com.br    Postado: Helio Teixeira A Notícia em Suzano

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